Mesmo com concurso homologado há sete meses, gestão Sérgio Reis lança PSS com 62 vagas para professor em vez de convocar aprovados

Mesmo com concurso homologado há sete meses, gestão Sérgio Reis lança PSS com 62 vagas para professor em vez de convocar aprovados

A gestão Sérgio Reis parece ter se especializado em criar manobras que, no fim, em nada contribuem para valorizar o serviço público e muito menos a vida do servidor.
A mais recente foi anunciada nesta quinta-feira, 14: a Secretaria Municipal de Educação vai abrir um Processo Seletivo Simplificado (PSS) prevendo 62 vagas para professores. O anúncio do PSS coincide com a exoneração de cerca de 100 servidores efetivos, dentre eles, professores.

O detalhe é que o município já possui um concurso publico homologado há sete meses, mas que segue sem convocação ampla dos aprovados. Até hoje, os poucos chamados não tiveram efeito prático, porque há uma decisão liminar suspendendo qualquer nomeação. Essa liminar foi concedida a partir de uma ação civil pública apresentada no ano passado pelo presidente da Câmara, Washington da Mariquita, um dos aliados políticos mais próximos do prefeito.

Nesta semana, porém, o próprio Mariquita ingressou na Justiça com um pedido de desistência da ação — a mesma que havia dado origem à liminar que impede as nomeações.
Assim, a qualquer momento, a Justiça poderá revogar a decisão e liberar o chamamento dos aprovados.

Ou seja, qualquer narrativa que justifique a realização do PSS, não pode sobressair a real real necessidade da convocação dos aprovados no certame, afinal o município está há 14 anos sem realizar nenhum concurso público.

A insistência no PSS, portanto, não é uma medida técnica ou de urgência, mas mais um capítulo na lista de decisões da gestão que deixam em segundo plano a transparência e a valorização do serviço público.