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Na votação do polêmico PL da dosimetria realizada na madrugada de hoje no Congresso Nacional, o deputado federal Fábio Reis optou por se ausentar, apresentando um atestado médico. Dos oito deputados federais de Sergipe, seis votaram a favor da proposta — Custinho, Ícaro, Katarina, Thiago de Joaldo, Rodrigo Valadares e Yandra — e apenas João Daniel votou contra. Fábio, no entanto, se manteve distante no momento decisivo, deixando de exercer sua função em uma pauta crucial para o país.

Esse comportamento não passou despercebido, e a sequência dos eventos evidencia a contradição: ap meio-dia, ele concedeu entrevista por telefone Jornal da 102, programa de rádio local. Estar ativo na comunicação enquanto se ausenta do Parlamento em um momento crítico reforça a percepção de que sua participação legislativa foi seletiva, priorizando a conveniência em vez de responsabilidade.

Essa postura reforça um padrão de conduta que se repetiu ao longo do último mandato, marcado por afastamentos estratégicos e trocas de cargos por acordos políticos. Fábio já se afastou duas vezes por acordo com o governador, abrindo espaço para Nitinho, e assumiu a Secretaria de Representação de Sergipe em Brasília, função considerada pouco produtiva. A ausência na votação do PL da dosimetria é mais um exemplo.

Ao se omitir em uma pauta tão relevante para o país, Fábio mais uma vez deixou claro que prefere evitar posicionamentos controversos, até mesmo quando a democracia e a legislação estão em jogo.

A função de um deputado federal exige representação ativa e decisões claras, assumindo responsabilidade pelas escolhas no Congresso. Todo esse histórico de afastamento e omissão reforça a percepção de que seu mandato tem sido tratado como moeda de troca e não como compromisso com a responsabilidade pública e com o país.