Extintores vencidos, camas deterioradas e infiltrações: precariedade toma conta da Secretaria de Ordem Pública do município

A visita de fiscalização do vereador Gordinho à sede da Secretaria de Ordem Pública de Lagarto escancarou a situação precária em que se encontra o órgão responsável pela Guarda Municipal, Departamento de Trânsito e Defesa Civil. O parlamentar expôs em suas redes sociais imagens de um prédio sem condições mínimas de funcionamento, com infiltrações, fios elétricos pendurados, alojamentos deteriorados e até extintores vencidos.

Em janeiro, quando assumiu a pasta, a secretária Mônica fez questão de expor publicamente as más condições herdadas da gestão anterior, colocando a responsabilidade sobre os ex-gestores. À época, a comunicação oficial da prefeitura divulgou nota listando os problemas de infraestrutura encontrados no prédio. No entanto, passados sete meses, absolutamente nada foi feito. O prédio continua nas mesmas condições, sem reformas, sem reparos e sem oferecer condições mínimas de trabalho.

Nos alojamentos, a realidade dos agentes de trânsito e guardas municipais é marcada por improvisos: camas quebradas e remendadas nas laterais com pedaços de madeira; infiltrações na parede justamente no ponto onde os servidores encostam a cabeça ao deitar e condições insalubres de descanso para quem trabalha em regime de escala.

No setor do trânsito, a precariedade não é diferente. Uma das camas está literalmente escorada em um bloco de concreto.

Outro dado gravíssimo exposto na fiscalização é a situação dos extintores de incêndio: todos vencidos. O detalhe causa ainda mais indignação pelo fato de a própria Defesa Civil funcionar dentro do mesmo prédio. Ou seja, o órgão responsável por prevenir riscos e fiscalizar a segurança da população não dispõe nem mesmo de equipamentos de combate a incêndio em conformidade com a lei.

Sete meses após assumir a secretaria, a atual gestão continua a reproduzir o mesmo cenário que criticaram. A diferença é que agora não há mais como responsabilizar a gestão anterior. O tempo passou, e o que deveria ser solução virou omissão.